Arrendatário é autuado por deixar égua morrer de fome e sede em Campo Grande

Veterinários voluntários estavam cuidando do animal, porém, a égua não resistiu e morreu

Luis Gustavo, Da Redação


Policiais da PMA (Polícia Militar Ambiental) de Campo Grande receberam denúncia, ontem (23), de maus-tratos a um equino, que estaria sem cuidados, exposto a intempéries, em meio a uma área de pastagem em uma chácara no bairro Nova Campo Grande.

A PMA foi ao local e verificou que o animal estava caído ao terreno e ao sol em meio à gramínea e não havia água e nem alimento disponível, que tivessem sido deixados pelo proprietário.

O equino, uma fêmea ainda jovem, estava doente, com feridas pelo corpo e agonizante e, felizmente, estava sendo tratado por médicos veterinários voluntários que foram avisados da situação de penúria do animal e tinham montado uma tenda e iniciado os atendimentos.

Eles ainda conseguiram levantá-lo. Os policiais apuraram com testemunhas, de que o proprietário, ao ser advertido sobre os maus-tratos ao animal pelos vizinhos, teria afirmado, que o deixasse lá, pois assim que o bicho morresse, ele o enterraria.

Diante da situação gravíssima do equino, a PMA autorizou os veterinários a levá-lo ao hospital veterinário da Universidade Federal, porém, quando o veículo para o transporte chegou ao local, a égua não havia resistido e ido a óbito.

A equipe localizou o infrator na sede da propriedade por ele arrendada, próxima do local de onde estava o animal. O homem de 65 anos, residente no Jardim Itatiaia, foi autuado administrativamente e foi multado em R$ 2 mil por maus-tratos.

O autuado também foi conduzido à DECAT (Delegacia de Polícia Civil de Crimes Ambientais) e responderá por crime ambiental de maus-tratos, com pena de três meses a um ano de detenção.

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